segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Reunião de Trabalho Finalização de Documentos do Projeto

Entre os dias 14 e 17 de dezembro aconteceu em Aracaju uma reunião de trabalho para finalização e fechamento dos documentos referente ao Projeto. O Plano Estratégico, entendido como a compilação e sistematização de todas as fases do projeto, resultará num relatório final. Esta reunião se deu entre o consultor contratado, Saulo Barrettto, e a coordenadora do projeto, Renata Piazzalunga.

Além disto, esta reunião serviu para discutir o escopo e iniciar a elaboração de duas novas propostas, identificadas por meio de editais, que se forem aprovadas, possibilitarão a implementação de algumas das atividades previstas no Plano Estratégico para 2012 e 2103.

Caso o prazo de encerramento do projeto seja estendido para o final de janeiro, na segunda semana de janeiro haverá em Aracaju uma última reunião de todos os beneficiários, com a equipe técnica que participou das diferentes fases do projeto e com a coordenadora, para apresentarmos as propostas que estamos elaborando no mês de dezembro de continuidade do projeto, contando com o apoio do MTur, assim como, das outras duas possibilidades de apoio por meio de edital.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Oficinas de Plano de Negócios

Entre os dias 29 de novembro e 1 de dezembro de 2011 foram realizadas 3 oficinas para a elaboração participativa do Plano de Negócios, com vistas a implantar os primeiros produtos turísticos da rota "Sentidos do Itanhy”, nome definido e escolhido, também de forma participativa, em atividade anterior do projeto.

Estas oficinas contaram com uma presença média de 15 participantes (ver fotos abaixo), que contribuíram para a definição dos itens gerais que compõem um Plano de Negócios, tais como: missão, público-alvo, metas, produtos, custos, preços, tipo de empreendimento, entre outros.

Estas informações estão sendo agora utilizadas para a elaboração da versão completa do Plano de Negócios, a qual será posteriormente disponibilizada a todos os participantes.




Projeto de Naming da Rota de Santa Luzia do Itanhy

Após reuniões de trabalho entre o designer, Dândolo Santos, contratado pelo projeto, e o grupo, sob a supervisão da coordenadora técnica, chegou-se ao nome da Rota: SENTIDOS DO ITANHY.

Foi produzido um Relatório sobre a metodologia usada e compilados os nomes e propostas que surgiram durante as reuniões de trabalho.

Após esta fase foi formada uma comissão para avaliar os nomes propostos e escolher o nome que mais expressasse os desejos e percepções dos beneficiários sobre a Rota de Santa Luzia. Uma vez decidido que a rota se chamaria SENTIDOS DO ITANHY, o designer iniciou o processo de desenvolvimento da identidade visual para a rota. Até agora foram feitas 3 propostas que estão sob discussão e análise para chegarmos à proposta final.

Abaixo estão as propostas desenvolvidas pelo designer.
Proposta 1
Proposta 2
Proposta 3

terça-feira, 29 de novembro de 2011

2° Dia da Visita Técnica do MTur

Na sexta-feira, 18 de novembro de 2011, realizamos uma visita técnica com Ana Beatriz, com o coordenador do Prodetur em Sergipe, Joab Almeida, e sua estagiária, Kate Salomão, a alguns atrativos destacados no roteiro elaborado durante os workshops, estes diretamente relacionados ao Turismo de Base Comunitária. Após um breve diálogo de apresentação no Restaurante Brisa do Mar, seguimos para o passeio de barco no rio Piauí, com os pescadores e futuros condutores locais do Crasto, Seu Careca e Bado. Eles entregaram coletes salva-vidas aos presentes e proporcionaram água de coco e frutas durante todo o percurso. Como o tempo era reduzido, visitamos apenas uma das atrações a serem consideradas, a Barreira de Cima. Nesta parada, os pescadores disponibilizaram caiaques para passeio nos trechos mais rasos do rio e mostraram uma das técnicas de pesca que utilizam, como se estivessem ensaiando para recepcionar os futuros turistas que por ali irão passar. Todos ficaram encantados com a receptividade dos dois condutores e seus dois “assistentes-mirins” que acompanharam durante todo o percurso.








Bado e Seu Careca conduzem a equipe técnica pelo Rio Piauí.


Após o passeio de barco, seguimos em direção ao restaurante de Dona Rosa, no povoado Rua da Palha, cozinheira bastante conhecida na região. O almoço foi previamente agendado e Dona Rosa serviu peixe cozido, moqueca de camarão, catado de aratu, pirão e diversos acompanhamentos, finalizando com o doce de coco, o mais apreciado por aqueles que já tiveram o privilegio de freqüentar o seu estabelecimento. A dona do restaurante Ki-Delícia de Pirão se intimidou ao ser fotografada e não conversou muito com a equipe, porém nos atendeu com muita simpatia e simplicidade, características fundamentais na concepção do Turismo de Base Comunitária.












 
Imagens de Dona Rosa entre a equipe e da sua famosa moqueca de camarão.

 
O terceiro atrativo a ser visitado foi o Sitio Ebenezer, localizado no povoado Pau Torto. O proprietário do terreno e participante assíduo de todas as oficinas e workshops do Plano, Robério Souza, nos recebeu com seus familiares para mostrar o método de produção do adubo orgânico e de reflorestamento realizados no sitio. Em seguida, nos levou para conhecer a estrutura das casas em construção que um dia, poderão servir como hospedagem domiciliar ou inclusive, pousada para os turistas que desejarem conhecer a região e vivenciar a rotina dos agricultores rurais por um dia.











Robério exibe muda para o reflorestamento ambiental no sítio Ebenezer. Ao lado, casas em construção para hospedar futuros turistas.


O último local da visita se deu a sede do Cultura em Foco, onde conversamos com algumas artesãs e contemplamos as peças produzidas por elas com orientação dos renomados designers Kelley White, André Bastos e Guilherme Leite Ribeiro.

Conversando com as talentosas artesãs do Cultura em Foco.


Ao fim do roteiro, Ana Beatriz revelou ter tido uma boa impressão dos atrativos visitados e encorajou a incitação do turismo de um dia, (bate-e-volta), pois dessa forma a região passaria a ser cada vez mais conhecida - e por conseguinte divulgada -, gerando renda para a comunidade investir no seu próprio empreendimento. Para iniciar o processo, um website do município de Santa Luzia do Itanhi deverá ser elaborado, onde será publicada uma lista dos atrativos existentes, os potenciais turísticos dos povoados e os empreendimentos que têm capacidade de receber uma quantidade razoável de visitantes. Para facilitar a compreensão dos interessados, o site deverá ser enriquecido com um grande número informações úteis, como fotografias, descrição dos locais citados e telefone para agendamento de visitas.

O Ministério do Turismo visita Santa Luzia do Itanhi

Na quinta-feira, 17 de novembro de 2011, recebemos a visita da Técnica da Coordenação Geral de Projetos de Estruturação em Áreas Priorizadas do Ministério do Turismo, Ana Beatriz, com o intuito de constatar e acompanhar parte do desenvolvimento do Plano de Gestão Participativa do Turismo do município de Santa Luzia do Itanhi. A consultora de turismo Gabriela Nicolau deu abertura à reunião, realizada na sede do IPTI no povoado Crasto, em Santa Luzia do Itanhi, com a presença dos agentes beneficiários do Plano. Dentre eles estavam agricultores, artesãos, pescadores, gerentes de fazendas da região e secretários municipais. Após explicar o motivo da visita de Ana Beatriz e fazer uma breve apresentação do Plano, Gabriela convocou os participantes para contribuírem com depoimentos, sugestões e criticas. (Todos registrados e incluídos no vídeo-relatório do produto IV). O primeiro a discursar foi o pescador local, conhecido como Seu Careca, que explanou sobre as atividades relacionadas à pesca que o turista poderia realizar no Crasto e nas suas redondezas. Em seguida, a participante do município de Estância, Poliana Silva, lamentou que os produtos artesanais comercializados no seu município são provindos de Pernambuco, ratificando que os turistas questionam a produção do artesanato local. Enfatizou a esperança que sente com o desenvolvimento do Plano na região e emocionada, citou o projeto Cultura em Foco, idealizado e coordenado pelo IPTI, como exemplo a ser seguido pelas cooperativas de artesãos de outros municípios sergipanos. Denilma Conceição Santos e sua mãe, ambas moradoras do povoado Crasto e alunas do curso técnico em turismo no E-tec Sergipe Senador Walter Franco, revelaram um projeto que elaboraram juntas com objetivo de resgatar as manifestações culturais locais, como o Samba de Coco e o Reisado. Denilma também expôs que produz artesanato através de material reciclado e que gostaria de executar um projeto onde outras pessoas da comunidade pudessem aprender e desenvolver essa técnica junto com ela. Seu Edica,proprietário do único restaurante do Crasto, o Brisa do Mar, mencionou os pratos mais populares do seu estabelecimento e disse que espera que o Plano seja colocado em prática para estimular a vinda de mais turistas para o povoado e seu entorno.

Participantes do Plano de Gestão Participativa do Turismo de Santa Luzia do Itanhi reunidos na sede do IPTI.

Seu José Francisco, gerente da fazenda Castelo, esteve presente na reunião representando os empresários Juliano Cesar e Raimundo Juliano (proprietários de antigos engenhos da região) e se posicionou a favor do investimento dos grandes empresários no desenvolvimento do turismo em Santa Luzia do Itanhi. Caso contrário, afirmou que os turistas continuariam na capital e viriam pra o município apenas para fazer o turismo bate-e-volta, o que não irá gerar renda suficiente para a comunidade local. Respondendo ao que foi colocado pelo Sr. José Francisco, a consultora Gabriela Nicolau sancionou que foram enviados convites pelo IPTI para participação nas oficinas do Plano de Gestão Participativa do Turismo em Santa Luzia do Itanhi a todos os empresários da região, inclusive ao proprietário da Fazenda Castelo. Outro ponto colocado por Gabriela foi sobre o roteiro turístico elaborado pela consultoria e pelos participantes da oficina, no qual sugere ao turista a permanência de três dias, contemplando diversos povoados e Santa Luzia e de Estância. Ana Beatriz completou a fala de Gabriela elucidando que o Ministério do Turismo trabalha com vários modelos de desenvolvimento e que o turismo tradicional, que se alarga através de investimento em resorts e outros grandes empreendimentos turísticos, não exclui o turismo de base comunitária. Muito pelo contrario, eles são modelos complementares. Como exemplo, ela citou a Costa do Sauípe, que, após receber duras criticas pelo seu isolamento, passou a implementar projetos em parceria com a comunidade local, como usina de reciclagem e fornecimento de produtos agrícolas produzidos na região. Os agricultores locais Vandilson Santos, Robério Souza e Seu Joel expuseram características das atividades que realizam em seus povoados e também revelaram sua opinião sobre os pontos positivos e negativos do Plano. Finalizando a série de depoimentos, o Secretário de Educação, José Welto dos Santos,elogiou a equipe do IPTI e discorreu sobre o vocação dos agentes beneficiários do Plano de Gestão Participativa do Turismo para transformar o “turismo de pessoas” num projeto duradouro e rentável para toda a comunidade.

A representante do MTur, Ana Beatriz, a consultora Gabriela Nicolau e o Sec. Municipal de Educação, José Welto dos Santos.

Após o almoço no restaurante Brisa do Mar, todos retornaram à sede do IPTI para dar continuidade à reunião com a representante do MTur. A consultoria apresentou um vídeo de 40 minutos com registro de todos os workshops (diagnósticos participativos) realizados durante a segunda etapa do Plano, em diversos povoados dos municípios de Santa Luzia do Itanhi e Estância. Foi sugerido por Ana Beatriz que o tempo do vídeo fosse reduzido para 10 minutos com a finalidade de divulgar os potenciais turísticos da região pela internet, com o intuito de atrair o expectador sem cansá-lo. Em seguida, a consultora Melissa Warwick apresentou aos demais a sugestão do roteiro turístico elaborado participativamente nas oficinas e workshops realizados pelo IPTI. Abriu-se para um breve debate sobre o roteiro, onde os participantes elogiaram, fizeram criticas e deram sugestões para alteração ou inserção de algumas informações que ali constavam. Após ouvir os relatos dos participantes dos workshops, assistir ao vídeo com os registros das visitas realizadas a potenciais turísticos da região e tomar conhecimento do roteiro turístico elaborado nestes últimos meses de trabalho permanente com a comunidade, Ana Beatriz expôs sua opinião sobre o andamento do Plano e fez importantes colocações, sugerindo a parceria com programas do Ministério do Turismo que auxiliarão no desenvolvimento do Turismo de Base Comunitária nos municípios sergipanos de Santa Luzia do Itanhi e Estância.


Agentes beneficiários do Plano de Gestão Participativa do Turismo reunidos em frente à sede do IPTI, no Crasto.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

REUNIÃO DIA 16/11

No dia 16 de novembro aconteceu no COMESLE, em Santa Luzia, uma reunião entre as consultoras Gabriela Nicolau e Melissa Warwick e os agentes beneficiários do Plano de Gestão Participativa do Turismo. Ao todo compareceram 18 pessoas, entre eles agricultores dos povoados Priapu, Pau Torto e Sao Jose, pescadores do Crasto, agentes da secretaria de Educação de Santa Luzia e de Turismo de Estancia, artesãos de Estancia, etc.
A reunião objetivava, em primeiro lugar, fazer uma retrospectiva - com a ajuda de fotografias - de tudo o que aconteceu no Plano desde seu inicio, em marco de 2011. Desta forma, relembramos a etapa inicial em que - ao longo de quase um mês - oficinas de sensibilização e mobilização aconteceram na Escola Comendador Calazans, na sede do município de Santa Luzia.
Relembramos ainda como estas oficinas chegaram ate o município de Estancia - no mês de junho - e como a etapa seguinte, os workshops de roteirização, aconteceram como conseqüência do bom andamento dos trabalhos iniciais das oficinas.


Reuniao no COMESLE com agentes beneficiarios do Plano de Gestao Participativa do Turismo


Na segunda parte da reunião, Melissa e Gabriela apresentaram aos presentes, de forma resumida, o plano de ações que esboçaram para o do Plano de Turismo de Santa Luzia. Dividas em curto, médio e longo prazo, as principais ações destacadas para os próximos meses, são:

- acompanhamento das ações do PRODETUR-SE no que diz respeito a implantação de infraestrutura básica e turística na região no Plano;
- analise das acoes que deverão ser tomadas para a gestão ambiental do destino (seguindo os princípios estabelecidos pelo Conselho Brasileiro para o Turismo Sustentável (CBTS));
- apoio a reativação de grupos artísticos como o Pifano de Priapu e o Reisado do Crasto;
- cadastramento dos prestadores de serviços turísticos no CADASTUR;




Agentes beneficiarios do Plano reunidos em Santa Luzia do Itanhi
- ações para qualificação e certificação de equipamentos e serviços por meio de cursos técnicos;
- capacitação para agentes de desenvolvimento turístico;
- apresentação de linhas de financiamento como a fornecida pelo PRONAF;
- apoio a organização das associações agrícolas locais para que atendam a demanda de alimentação por parte dos futuros turistas.


REUNIÃO DIA 09/11 PARA DEFINIR O NOME DO ROTEIRO TURISTICO CRIADO


Na última quarta-feira, dia 09/11/2011, foi realizada mais uma reunião com os participantes do Plano de Gestao Participativa do Turismo do Município de Santa Luzia do Itanhi no Centro de Idosos de Santa Luzia.
Estavam presentes Gabriela Nicolau, uma das turismólogas do projeto, e representantes das várias comunidades que o projeto engloba, como os povoados do Crasto, do Pau Torto e de Priapu, além de Estância e da própria Santa Luzia do Itanhy.


Agentes beneficiarios dos municipios de Santa Luzia e Estancia se reunem para ajudar a decidir o nome do roteiro criado pelo IPTI para a regiao do Plano.


Eu, como designer responsável pelo projeto de naming e de identidade visual do roteiro que foi criado, achei importante realizar junto com a própria comunidade e com as pessoas engajadas na criação da rota, um brainstorming para discussão de idéias para o nome que será gerado.
Trejeitos linguísticos, expressões locais, gírias, termos históricos ou coloquialismos... tudo isso serve de referência quando o objetivo é dar uma identidade local ao roteiro, também através de um nome cheio de personalidade. Assim, o brainstorming foi necessário para que eles se sentissem ainda mais parte do processo de construção, dessa vez através da criatividade.
Durante a reunião Gabriela apresentou o roteiro finalizado, com três dias de atividades diversas, que incluem passeios pelo rio, apreciação da agricultura local, degustação da culinária, visitas a engenhos de açúcar e à praias. Depois disso, foi o momento do brainstormingem que várias ideias foram sugeridas pelos representantes. Montou-se então uma lista de referências, que serão somadas às referências já encontradas durante a pesquisa histórico-geográfica e cultural da região.

Gabriela Nicolau apresenta aos presentes o roteiro turistico de tres dias

Texto escrito por Dandolo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

VISITA À SEDE DO CULTURA EM FOCO, PREENCHIMENTO DAS FICHAS DE HIERARQUIZAÇÃO DE ATRATIVOS E APRESENTAÇÃO DO ROTEIRO

No dia 23 de agosto, por volta das 09h da manhã, nos reunimos na sede do Cultura em Foco, em Santa Luzia do Itanhi. Um dos objetivos desta reunião era apresentar aos participantes do projeto de Turismo de Base Comunitária (TBC) este projeto mais antigo do IPTI que, desde 2009, vem qualificando a produção artesanal local com base na valorização dos elementos culturais da região, promovendo o aumento de ocupação e renda e garantindo a auto-sustentabilidade das atividades praticadas pelos artesãos de Santa Luzia.


Estavam presentes líderes comunitários, donos de restaurantes, agentes das secretarias de Educação e Turismo do município além da coordenadora de ambos os projetos, Renata Piazzalunga, o designer responsável pela identidade visual da rota turística que será criada, Dândolo Santos, e as consultas de Turismo Gabriela Nicolau e Melissa Warwick.


Após a apresentação de cada um dos artesãos do Cultura em Foco presentes, Renata mostrou aos participantes do Plano de Gestão Participativa do Turismo detalhes acerca do modo de confecção de alguns dos produtos ali mesmo elaborados. Para vê-los em detalhe, consultar a página web da Fellícia: http://www.fellicia.com.br/.


Após a apresentação, enquanto Renata se reunia com os membros do Cultura em Foco, os participantes do Plano de Gestão Participativa do Turismo se reuniram para terminar de preencher as fichas de hierarquização de atrativos, fundamentais para a organização do roteiro. A inclusão de atrativos neste priorizou as notas mais altas recebidas coletivamente.


No processo de preenchimento dos critérios de avaliação dos atrativos visitados – após a explicação de como fazê-lo por parte das consultoras - cada integrante pontuou os atrativos como julgou adequado. Por alguns momentos discutimos as notas que haviam sido dadas aos atrativos visitados, visando a que não cometêssemos nenhuma injustiça.


Após concluirmos o preenchimento de toda tabela, fizemos uma pausa para o lanche. Entendendo que o dia de hoje marcava o fechamento de um ciclo - já que nos próximos dias as consultoras se dedicariam a elaborar os relatórios do Plano – a secretaria de Educação ofereceu um delicioso e farto lanche aos presentes.


Voltamos ao trabalho por volta das 11h, com a sugestão de um roteiro turístico de cinco dias. O roteiro incluía visitas e pernoite nos povoados de Pau Torto, Priapu e São José, valorizando, desta forma, a agricultura familiar e organicamente produzida na região, além de toda a riqueza da vida rural observada. Destacamos aqui a horta orgânica de Priapu, o sítio Ebenezer, do agricultor José Robério Souza, as trilhas que podem ser feitas na região, como a do Carro Quebrado, por exemplo, que teve a frente o agricultor Vanilson dos Santos e o restaurante de Dona Rosa.


No entorno destes municípios, complementando a oferta turística rural, estão as fazendas Priapu da Feira, São Félix e Castelo, que, por terem recebido as maiores notas dentre todas as outras visitadas pela equipe, entraram no primeiro dia do roteiro turístico apresentado.


Além do meio rural, apontamos a importância de uma visita ao Santuário Santa Luzia do Itanhi, na sede do município, que representa a chegada da Igreja Católica ao estado de Sergipe e à sede o Cultura em Foco, que está bem próximo à mesma.


No roteiro, destacamos também as belezas do Crasto que poderão ser exploradas de forma responsável por meio de trilhas na mata atlântica e de passeios de barco. Na parte da noite a observação do céu com aulas de astronomia e de fenômenos comuns na região como a bioluminescência são os programas indicados.


Com relação à cidade de Estância, recebe destaque o bairro Porto D’Areia e os casarões de azulejos portugueses do centro histórico. Além destes, o mangue do Farnaval, a lagoa Azul - mais comumente conhecia como Lagoa dos Tambaquis - e a Praia do Saco - que conquistou a todos com seu pôr-do-sol com vistas a Mangue Seco – também foram incluídos no roteiro.

DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO NO POVOADO CRASTO




DIA UM - 20.08.2011



TRILHA NA MATA DO CRASTO
Para a equipe realizar a trilha na Mata do Crasto, foi necessário enviar um ofício à Secretaria Municipal de Turismo de Estância, solicitando autorização de entrada nesta propriedade particular que pertence ao Sr. Jorge do Prado Leite, pai do atual prefeito do município de Estância, Ivan Leite. Como dados da SOS Mata Atlântica apontam que somente cerca de 8% de remanescentes da Mata permanecem bem preservados e a maior taxa de perda foi em Sergipe (que desmatou 50% dos 10.531 km2 de sua área remanescente), percebe-se a importância de restringir a entrada de estranhos na área preservada. Segundo o site do Instituto Amuirandê (http://www.amuirande.org.br/), esta área tornou-se reserva de proteção particular, através do decreto nº 442/89, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), concedendo-lhe o título de primeira Reserva Particular da Fauna e da Flora do Estado de Sergipe.
A trilha ecológica foi realizada pelas duas consultoras Gabriela Nicolau e Melissa Warwick - ambas da empresa contratada pelo IPTI, AMELEE Consultoria Turística -, acompanhadas do restaurador Cristiano Lopes e de três nativos da região, o mateiro Valmir dos Santos e os participantes do Plano de Gestão Participativa do Turismo do município de Santa Luzia do Itanhi, Luis dos Santos e Erisvaldo dos Santos Silva (popularmente conhecido como Bado), considerado uma liderança local do Crasto. Nesta primeira visita, adentramos a propriedade e caminhamos por uma larga trilha em direção a uma fazenda onde nos foi mostrado uma árvore centenária, comum da região, como as maçarandubas, os jequitibás e os embiruçus. O mateiro Valmir coletou um tatu na mata para que a equipe pudesse observá-lo de perto. Segundo os guias, este tatu é popularmente chamado de Serqui e seria o menor de sua espécie. Segundo pesquisas realizadas pela consultoria, o mamífero citado é um dos mais raros do mundo, denominado cientificamente de pichociengo-menor. Porém, as características apontadas na pesquisa contradizem com a aparência do mamífero que foi encontrado. Mais uma vez percebeu-se a necessidade da presença de um biólogo ou um guia de turismo conhecedor da região durante as visitas técnicas no intuito de confirmar a veracidade dos relatos provindos dos guias locais.


Pequeno tatu encontrado na Mata do Crasto.

A segunda trilha realizada pela equipe teve duração de exatas três horas, onde pôde-se presenciar trechos com a mata mais densa e fechada. O caminho, passando por búfalos e uma área completamente queimada e desmatada, nos leva até um manguezal onde paramos para ouvir histórias dos guias e dos seus antepassados quilombolas que ali já se abrigaram. Segundo a consultoria, um barco poderia aguardar os visitantes na margem do rio e a trilha da Mata do Crasto terminaria ali, após uma hora e meia de caminhada. Ao retornar, passamos por um caminho mais largo com chão de terra plano (aparentemente aberto para facilitar o fluxo de automóveis), o que possibilitará a realização de passeios de cavalo, charrete e bicicleta durante a estada do turista no povoado Crasto.


Trilha do Crasto: um dos maiores potenciais turísticos do povoado.




GASTRONOMIA NO CRASTO

O primeiro almoço da equipe foi no Restaurante Brisa do Mar, localizado na principal rua do povoado. O estabelecimento recebeu, em 2001, um certificado do Festival Brasil Sabor, realizado pela ABRASEL e SEBRAE. O prato indicado pelo evento e também degustado pela equipe foi o peixe Carapeba frita à moda do pescador, acompanhado de vinagrete, farofa e salada. Apesar da organização percebida na cozinha e no entorno do estabelecimento, nota-se a necessidade existente de orientações com relação à higiene do local, na prática de segurança dos alimentos e à capacitação de mão de obra dos funcionários.

Já o almoço do segundo dia foi servido por Dona Nice, irmã do pescador e participante do diagnóstico turístico no Crasto, José Rodrigues do Santos (popularmente conhecido como “Careca”). Com a fama de ter cozinhado para famosos políticos e donos de terras da região, ela nos recebeu em sua casa e serviu peixe preparado de inúmeras formas – cozido, frito e com molho – como também catado e fritada de aratu, acompanhados de arroz branco e pirão de peixe. A qualidade da comida é excepcional e a simplicidade de todos que nos receberam é cativante. Ao ser perguntada se gostaria de trabalhar com turismo, afirmou com um certo ânimo, porém justificou em seguida que não tem condições financeiras de montar o seu próprio estabelecimento.
A típica e variada comida de Dona Nice.

Uma das indicações – não só para estes estabelecimentos, mas para todos indicados no roteiro que lidam ou lidarão com alimentos e bebidas - seria tomar conhecimento sobre o Código de Conduta das empresas do setor de alimentação fora do lar, do Programa Qualidade na Mesa. “O Código define valores e princípios que nortearão a atividade desenvolvida pelo setor de alimentação fora do lar e suas relações com os diversos públicos de relacionamento, como fornecedores, clientes, comunidade, entre outros.

Ele abrange ainda os campos mais vulneráveis e importantes para o segmento, dentre os quais se destacam a implementação das Boas Práticas para fabricação e manipulação dos alimentos e o combate à exploração sexual infanto-juvenil.

Fonte:http://abrasel.com.br/docs/codigo_conduta.pdf

A sugestão dada pela consultoria é que donos de bares e restaurantes partícipes do roteiro turístico de Santa Luzia do Itanhi associem-se à ABRASEL/SE – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, o que proporcionará aos estabelecimentos os seguintes benefícios:
Participação em eventos promocionais como o Brasil Sabor Brasília;
Promoções: seminários, cursos e palestras, estandes em feiras do setor, nos estados;
Assinatura da revista Bares & Restaurantes;
Apoio ao desenvolvimento da gastronomia, do setor de eventos e planejamento do calendário gastronômico turístico;
Parceria com o SEBRAE SE, onde se criou a Gestão Estratégica Orientada para Resultados de Bares e Restaurantes, que elabora projetos para qualificação e desenvolvimento das empresas associadas;
Parceria com o SENAC e outras entidades para a realização de cursos, voltados para a qualificação profissional da equipe das empresas associadas;
Descontos em eventos, como Congresso Nacional Abrasel;
Participação nos guias elaborados pela associação;
Trabalho junto ao setor turístico, mídia e sociedade, visando promover e melhorar a imagem do segmento;

Para se integrar ao quadro de associados da Abrasel/SE, é necessário que a empresa interessada atenda aos padrões de qualidade e qualificação exigidos pelo setor de Entretenimento e Lazer, preencha e envie à Abrasel/SE uma proposta de filiação e a partir da aprovação pela diretoria, pague mensalmente a contribuição determinada.
Fonte: http://www.abraselse.com.br/

RUÍNAS DA IGREJA DO SENHOR DO BONFIM

No começo da tarde, a equipe seguiu para o alto de uma montanha, onde há uma igreja secular em ruínas simbolizando a presença dos jesuítas na região. Segundo os guias locais, a igreja passará por um processo de restauração, mas ainda não há qualquer confirmação concreta sobre a informação. O atrativo entrará no roteiro devido à sua importância histórica e pela suntuosa vista que se tem de todo o povoado do alto da montanha, o que renderá aos visitantes valiosos registros fotográficos.
Ruínas da Igreja Senhor do Bonfim.





REISADO INFANTIL
À noite fomos à praça principal do Crasto, a Praça da Bandeira, para assistir a uma apresentação do grupo de Reisado Infantil organizada pelo comunidade. A apresentação durou em torno de 40 minutos e foi registrada pela equipe de consultoria. O grupo de crianças dançou de forma contagiante, porém ainda não aparenta estar ensaiado ou organizado o suficiente para se apresentar publicamente. Com o desenvolvimento do turismo no povoado, espera-se que os grupos folclóricos (além deste, também há o samba de coco que está inativo) recebam mais apoio do poder publico e incentivo de empresas privadas, parceiras do futuro roteiro turístico de Santa Luzia do Itanhi.


Grupo de Reisado infantil do povoado Crasto



DIA DOIS - 21.08.2011
PASSEIO DE BARCO PELO RIO PIAUÍ

Na manhã do dia seguinte realizamos para um passeio no Rio Piauí , onde saímos de um ponto onde a maioria dos barcos ficam atracados (ao lado da sede do IPTI) e seguimos em direção à Enseada, um ponto elevado de onde se tem uma bela vista do rio e do povoado. Descemos do barco e realizamos uma pequena trilha - ainda muito fechada – até atingir o topo do morro. Foi Imediatamente identificado como ponto estratégico para a instalação de uma tirolesa, levando em consideração o grau de atratividade do local e a proximidade com o rio.




Dali partimos para Olhos D’água, local onde encontra-se um aglomerado de pescadores nativos em seus barcos que passam horas do dia para recolher o seu sustento. Como a ideia do turismo de base comunitária é aproximar ao máximo o turista do morador, consideramos aquele local como ponto de parada para o visitante aprender a pescar junto com os pescadores nativos da região. Segundo o Ministério do Turismo, o Turismo de Pesca é um dos segmentos turísticos que demonstram maior índice de crescimento no mundo. No Brasil, o segmento apresenta também tendência de crescimento, já que a pesca é uma das atividades prediletas dos brasileiros. Após a prática do turismo de pesca amadora, o turista ainda poderá gozar da oportunidade de comer seu próprio peixe preparado em algum dos restaurantes indicados no roteiro.
Pescadores nativos num ponto do rio chamado Olhos D’água.

O Trapiche Velho – também conhecido como As tartarugas, devido ao registro que algumas habitam pela área – foi o terceiro ponto de parada durante o passeio de barco. Apenas um pequeno pedaço da concreto e tijolos restou para contar a história do antigo trapiche localizado na beira do Rio Piauí. Ao descer, percebemos uma imensa quantidade de cascas de ostras espalhados pelo solo. Segundo os nossos guias, os pescadores levam consigo apenas a carne da ostra, deixando para trás toda a parte não-comestível. Neste atrativo, o turista pode usufruir de uma bela vista, das histórias guardadas por trás daquelas ruínas e degustar ostras frescas retiradas do seu habitat natural naquele mesmo momento.
Único pedaço do que restou do antigo Trapiche.


Na Barreira de Cima, a quarta e última parada do passeio de barco, paramos para contemplar a paisagem e banhar-nos no Rio Piauí. Com uma pequena faixa de terra que margeia o rio, aquele ponto poderá servir como local de descanso do turista, onde poderão ser servidos algumas bebidas e mariscos preparados na hora, como camarões e peixes de pequeno porte. A estrutura, que deverá ser simples e prática, poderá ser transportada por outro barco de apoio. Ao deixar este último atrativo, o barco segue para o ponto de onde partiu, concluindo um primoroso e sereno passeio com duração de três horas.


A COMUNIDADE E O RIO


O Rio Piauí está localizado na parte sul do estado de Sergipe e possui uma área geográfica de 4.150 km2, equivalentes a 19% do território estadual. Destaca-se na produtividade de camarão cultivado, ocupando o 4° lugar em termos de área produtiva de Sergipe. A maior parte desse cultivo está localizado no município de Estância, seguido pelo município de Santa Luzia do Itanhi. Através destes dados, retirados do site www.labec.com.br/biodigital, observa-se a relevante importância que o Rio Piauí tem para o município de Santa Luzia e principalmente, para a comunidade do povoado Crasto. A maior fonte de renda da comunidade provém deste rio que, além dos problemas relacionados com os resíduos industriais, sofre danos por meio de outras atividades, como o esgoto a céu aberto, descarte de lixo, assoreamento de rios e riachos, pesca predatória, uso indiscriminado de agrotóxicos e desmatamento. Com a comercialização do roteiro turístico elaborado através do Plano de Gestão Participativa do Turismo de Santa Luzia do Itanhi, espera-se que a comunidade conscientize-se do quão importante o rio é para eles e para o desenvolvimento do turismo na região. Conforme os princípios do Turismo Comunitário da Rede Turisol, o turismo respeita as normas de conservação da região e procura gerar o menor impacto possível no meio ambiente, contribuindo com os projetos de manejo sustentável de recursos naturais, recuperação de áreas degradadas, utilização de energias renováveis, educação ambiental e destinação de resíduos sólidos.




VISITA AO IPTI

O IPTI – Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação – possui a missão de promover, continuamente, um ambiente favorável à pesquisa e à inovação, por meio da associação de atores multidisciplinares, com vistas a oferecer soluções integradas entre tecnologia e processos humanos. Como possui uma sede fixa no povoado do Crasto, o instituto faria parte do roteiro turístico com o propósito divulgar suas instalações e apresentar aos visitantes os projetos ainda em desenvolvimento, como o Arte com Ciência, Educação Inclusiva, Ampliação e Fortalecimento da difusão de Tecnologias Sociais através das redes virtuais de conhecimento, o futuro Museu Guigó, o Cultura em Foco e sobretudo, o Plano de Gestão Participativa do Turismo do município de Santa Luzia do Itanhi.



OBSERVAÇÃO NOTURNA

Mais uma opção oferecida ao turista durante a sua estada no Crasto será a observação noturna, atrativo oriundo de um dos projetos do IPTI designado Arte com Ciência, cujo tem como objetivo consolidar uma metodologia re-aplicável de aprimoramento do ensino e da aprendizagem de ciências exatas e naturais. Como destino referencia, pode-se considerar o Turismo Astronômico que acontece durante o Circuito Turístico da Mantiqueira, onde o programa de observação do céu noturno com auxílio de telescópicos poderá começar no fim do dia e prolongar-se noite adentro. Para o completo entendimento e aprendizado, astrônomos experientes fazem uma explicação sobre o céu e suas constelações ao redor do fogo. O visitante encontra no evento, uma rara oportunidade de ver o espaço cósmico com a ajuda de equipamentos e discutir temas como estrelas, planetas, sistema solar, principais constelações, satélites artificiais e tecnologia espacial, corpos celestes, meteoros, ufos e buraco negro.

“Muitos dos milhares de pontos de luz que vemos no céu noturno têm nome, classificam-se dentro de grupos maiores e todos seguem uma harmoniosa ordem universal. A descoberta do nosso sistema solar é acessível a qualquer um de nós, e com certeza ela vira acompanhada de muita satisfação após a observação de elementos tão belos e interessantes, certamente esse é um pensamento que muitos levaram depois dessa breve viagem pelo cosmos.”





OPÇÕES DE PERNOITE NO CRASTO

Após a observação noturna, o turista poderá ter acesso à acomodação num camping com a infraestrutura necessária: banheiros, chuveiros, venda de alimentos e bebidas no local e segurança 24h. Deverá ser realizado um levantamento de terrenos próximos ao rio que poderiam servir como futura área de camping, assim como de moradores que demonstrem interesse em tornar-se investidores do local. Existem outras opções de pernoite no povoado, ao menos até o momento em que o camping passe a ser uma realidade. Uma delas é a Pousada e Cia. Crasto, existente no local, porém necessitando de certas melhorias. É importante fazer contato com o proprietário para avaliar seu interesse em fazer parte do roteiro (seguindo as condições do turismo de base comunitária) e assim, levantar as necessidades básicas para a desenvolvimento do empreendimento. Finalmente, existem as hospedagens domiciliares, nas quais os moradores recebem o visitante em um dos quartos da sua casa, estreitando ainda mais a relação entre a comunidade local e o turista. Os dois participantes assíduos do diagnóstico turístico realizado no Crasto, Bado e Luís, asseguraram que iniciariam uma busca para localizar interessados em fazer do seu do seu lar um futuro meio de hospedagem domiciliar.


Única pousada existente no Crasto.





Para reflexão:

Como a Mata do Crasto está cravada numa região de grande interesse turístico e agrícola, a preocupação do biólogo e pesquisador Marcelo Cardoso de Sousa é justamente a retirada de madeira clandestinamente e disfarçadamente, além da previsão da pavimentação asfáltica para o povoado Crasto, região de grande beleza turística e que para se chegar até ela, passa-se ao longo da reserva. "Projetos de expansão turística em conjunto com improvisações amadorísticas para um turismo ecológico, sem sustentabilidade, possivelmente será desastroso e terá o efeito reverso, caso não seja precedido de estudos técnicos idôneos e desprendidos de pretensões puramente político-eleitoreiras", adverte.

Fonte: http://www.amuirande.org.br/index.php?pg=biblioteca/ler_biblioteca&id=556

Bado e Careca, pescadores nativos do Crasto.

Enseada: um espaço ideal para a prática da tirolesa.